O conflito de ideias era imenso. Ora fazia mal aos olhos, ou era excelente para a concentração da criança. Sempre vivi sob estes dizeres, mas a verdade é que eu não ligava nenhuma, importava-me sim o facto de tentar apanhar os 150 pokémons na Game Boy Color, uma das mais brilhantes máquinas de sempre.
Foi a primeira consola portátil com jogos a cores, algo que revolucionou o mundo! Era início do séc. quando a revolução dos jogos chegou! Todos estávamos loucos por ela, eram horas a fio a jogar mário, pokémon e jogos da disney... Alguns estavam ligados por cabo outros simplesmente passavam horas vidrados no ecrã; que me recorde toda a gente tinha uma (salvo raras situações).
A minha primeira GB era roxa transparente fenomenal! Dava para ver os "figadinhos" ao bicho! Eu achava aquilo o máximo! Até que um dia, enquanto jogava pokémon, se sucedeu algo impensável... Caí. E para me salvar a vida (ou pelo menos gosto de pensar que sim), a Gb aparou a queda e rachou-se...
Pensei que o mundo acabara...
Tivera pesadelos toda a noite...
Toda a minha vida fora arruinada...
Porquêêêê?!?!??!?!?!!!!....
....
Mas tudo passou quando me compraram uma Cor Turquesa no dia a seguir e tudo voltou ao normal.
A juventude é assim.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Jogos sem limites
Se havia maneira de alguém mentir ou pavonear-se sobre as suas aptidões mais íntimas eram de certeza com estes jogos. Lembro de quando joguei uma vez havia cada história digna de filmes para adultos, tanta história e tanta falsidade que alguns até acreditavam...
Um dos jogos era o 31, onde um grupo de pessoas dava a mão e iam contando até 31 fazendo com que o número 31 tivesse de retirar uma peça de roupa! E acreditem que já o vi em pleno pátio numa escola, chegando ao ponto de haver rapazes só de boxers. Mas outros jogos como a garrafa, verdade e consequência, também faziam e fazem parte da nossa juventude.
Embora fossem jogos de alguma intimidade muitos mentiam forte e feio, pena eu não ter percebido isso na altura, talvez resida aí a razão do facto de estar solteiro... Mas adiante.
Todo este divertimento tinha, para a maioria, uma função. Descobrir os segredos mais escuros das pessoas! (ou apenas fazer com que apanhassem uma tamanha vergonha, coisa que dificilmente acontecia com aqueles que se ofereciam para tirar.).
Mas a verdade seja dita... Isto tinha um piadão! Quem concorda?
Ninguém?!...
Pois...
Um dos jogos era o 31, onde um grupo de pessoas dava a mão e iam contando até 31 fazendo com que o número 31 tivesse de retirar uma peça de roupa! E acreditem que já o vi em pleno pátio numa escola, chegando ao ponto de haver rapazes só de boxers. Mas outros jogos como a garrafa, verdade e consequência, também faziam e fazem parte da nossa juventude.
Embora fossem jogos de alguma intimidade muitos mentiam forte e feio, pena eu não ter percebido isso na altura, talvez resida aí a razão do facto de estar solteiro... Mas adiante.
Todo este divertimento tinha, para a maioria, uma função. Descobrir os segredos mais escuros das pessoas! (ou apenas fazer com que apanhassem uma tamanha vergonha, coisa que dificilmente acontecia com aqueles que se ofereciam para tirar.).
Mas a verdade seja dita... Isto tinha um piadão! Quem concorda?
Ninguém?!...
Pois...
A mística vista do ponto de vista dos pais.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
A calça da moda!
Alguém se lembra de umas certas calças que nos faziam parecer verdadeiras torres de igreja? Ora eu lembro me muito bem de ver muita gente de calças boca-de-sino. As calças roubadas à famosa moda hippie anos oitenta fazia-se notar na criançada dos anos 90.
Se há coisa que me lembro bem era o quanto as raparigas gostavam destas peças de roupa que mais pareciam um par de tubos de aspirador. Nós rapazes ficávamos bem com qualquer tipo de calças e de qualquer material! Desde a vergonhosa "bombazine" castanha, às calças de ganga compradas em qualquer sítio. Mas lembro-me também do abundante uso de cores garridas e vivas feito pelas raparigas, tão garridas que eram capazes de ganhar luz própria no escuro, coisa que talvez não seja muito prático para quem jogava ao quarto escuro pois o número de apalpanços à descarada diminuiria drasticamente...
E assim se vivia uma época em que se um semáforo falhasse bastava pegar numas quantas raparigas com calças fluorescentes e pendura-las num sítio visível a todo o trânsito (coisa facilmente alcançável pois a cor reflectida facilmente trespassava materiais completamente opacos).
Se há coisa que me lembro bem era o quanto as raparigas gostavam destas peças de roupa que mais pareciam um par de tubos de aspirador. Nós rapazes ficávamos bem com qualquer tipo de calças e de qualquer material! Desde a vergonhosa "bombazine" castanha, às calças de ganga compradas em qualquer sítio. Mas lembro-me também do abundante uso de cores garridas e vivas feito pelas raparigas, tão garridas que eram capazes de ganhar luz própria no escuro, coisa que talvez não seja muito prático para quem jogava ao quarto escuro pois o número de apalpanços à descarada diminuiria drasticamente...
E assim se vivia uma época em que se um semáforo falhasse bastava pegar numas quantas raparigas com calças fluorescentes e pendura-las num sítio visível a todo o trânsito (coisa facilmente alcançável pois a cor reflectida facilmente trespassava materiais completamente opacos).
Esta foto foi sem dúvida um achado.
Reparem nas calças do entrevistador nos calções do jogador.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
O Tazo
Ouve-se muito os mais velhos dizerem " ai e tal berlindes é que são a cena!" mas quem, da nossa geração, nunca teve Tazos?? Desculpem informar-vos mas perderam o melhor entretenimento de todos os tempos para se praticar nos intervalos da escola primária.
Quem nunca viu prática mais rudimentar do que atirar discos de todas as formas e materiais para se conseguir virar o tazo do adversário e ficar com ele. Claro que havia muitas variações desde construir uma torre com eles e quem virasse mais ganhava. Tudo o que de mais técnico se pode pensar.
Mas vamos à verdadeira questão... Quem não teve tazos pode ser considerado homem na nossa era? Pode, mas não é a mesma coisa! (E aqui está uma forma de humor do mais tribal que existe... roubar a anúncios televisivos... onde já se viu???? Com certeza só no meu blog e numas quantas campanhas de certas redes de telemóveis...) A verdade é que os Tazos foram sem dúvida uma moda. Facto é facto. Comprava-se um chipicau ou bollycao ou lá o que fosse e ganhava-se um Tazo todo curtido.
Isto era o básico dos básicos, mais tarde apareceram todo o tipo de artimanhas para guardar Tazos, desde o simples tubo, a um tubo complérrimo onde fora apenas acrescentado uma mola para fazer pressão... mas isto era só para os prós, pelo menos era o que achavam.
E assim foi durante anos a treinar técnicas de mandar o Tazo e ao grande coleccionismo que aquilo era.
Quem nunca viu prática mais rudimentar do que atirar discos de todas as formas e materiais para se conseguir virar o tazo do adversário e ficar com ele. Claro que havia muitas variações desde construir uma torre com eles e quem virasse mais ganhava. Tudo o que de mais técnico se pode pensar.
Mas vamos à verdadeira questão... Quem não teve tazos pode ser considerado homem na nossa era? Pode, mas não é a mesma coisa! (E aqui está uma forma de humor do mais tribal que existe... roubar a anúncios televisivos... onde já se viu???? Com certeza só no meu blog e numas quantas campanhas de certas redes de telemóveis...) A verdade é que os Tazos foram sem dúvida uma moda. Facto é facto. Comprava-se um chipicau ou bollycao ou lá o que fosse e ganhava-se um Tazo todo curtido.
Isto era o básico dos básicos, mais tarde apareceram todo o tipo de artimanhas para guardar Tazos, desde o simples tubo, a um tubo complérrimo onde fora apenas acrescentado uma mola para fazer pressão... mas isto era só para os prós, pelo menos era o que achavam.
E assim foi durante anos a treinar técnicas de mandar o Tazo e ao grande coleccionismo que aquilo era.
Dragon Ball
Quem não se lembra das eufóricas aventuras de Son Goku, um menino com cauda de macaco? E das esferas de dragão?
Devia ter à volta de 7-8 anos quando comecei a ver essa lendária série. E sim sei que ela já rodava muito antes disso mas não me esqueço de quando andava feito Goku a fazer o "Kame Hame HAAAAaaaa...!" contra a televisão após ver aquela cara-d'urso do Vegeta sempre o mesmo vira-casacas! Ora contra o Goku ora a fazer o bem... Nunca entendi a mentalidade de um gajo que é capaz de se transformar num macaco digno de ser chamado King Kong.
Mas para mim não eram essas as personagens mais engraçadas! Como me podia esquecer do Mestre Kame? Com o seu estilo másculo de tartaruga barbuda sempre a tentar engatar miúdas com menos um milénio de idade que ele. Até fico impressionado por não ter memória de miúdos encurvados ade bengala a tentar engatar miúdas... E o BUBU??? Ai aquela coisa rosa mais maleável que plasticina... Ai bons tempos a ver um balão rosa com um ar de punk inglês.
E assim se viam coisas com muito estilo e também didácticas!! Quem não inpressiona raparigas com um movimento todo cocó para proferir o grito lendário do "Kame Hame HAAAAAAAAAAAAAaaaaa...."
Eu não... (Mas deve ser de eu não ter jeito p'á coisa...)
Ps.: Comentem com histórias da vossa infância!!
Devia ter à volta de 7-8 anos quando comecei a ver essa lendária série. E sim sei que ela já rodava muito antes disso mas não me esqueço de quando andava feito Goku a fazer o "Kame Hame HAAAAaaaa...!" contra a televisão após ver aquela cara-d'urso do Vegeta sempre o mesmo vira-casacas! Ora contra o Goku ora a fazer o bem... Nunca entendi a mentalidade de um gajo que é capaz de se transformar num macaco digno de ser chamado King Kong.
Mas para mim não eram essas as personagens mais engraçadas! Como me podia esquecer do Mestre Kame? Com o seu estilo másculo de tartaruga barbuda sempre a tentar engatar miúdas com menos um milénio de idade que ele. Até fico impressionado por não ter memória de miúdos encurvados ade bengala a tentar engatar miúdas... E o BUBU??? Ai aquela coisa rosa mais maleável que plasticina... Ai bons tempos a ver um balão rosa com um ar de punk inglês.
E assim se viam coisas com muito estilo e também didácticas!! Quem não inpressiona raparigas com um movimento todo cocó para proferir o grito lendário do "Kame Hame HAAAAAAAAAAAAAaaaaa...."
Eu não... (Mas deve ser de eu não ter jeito p'á coisa...)
Ps.: Comentem com histórias da vossa infância!!
Quem disse que a nossa era já não tem esperança?
Recentemente foi-me oferecido um magnífico livro. A Caderneta de Cromos onde, de uma forma bem animada e humorística, conta episódios e mentalidades quanto a modas dos anos 70-80. Mas algo que me faz confusão é que parece que só antigamente era bom. Maior mentira não podia haver! E por isso vou inaugurar aqui uma espécie de reflexão de modas que se têm vivido nos anos 90 e inícios do século XXI.
Ps.: Matraquilhos incluídos!
Ps.: Matraquilhos incluídos!
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