segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

É o BA...TA...TOOOOOOOON!

    Que boas que eram aquelas manhãs de fim de semana para ouvir o palhaço mais engraçado e mais esquisito de todos! Bons tempos sem dúvidas, embora agora se ouvisse a épica frase do " Comando na mão... e carrega no botãããããão!!!!" sentiria-me um pouco intimidado por um homem de 40 anos extremamente maquilhado, com umas manápulas gigantes e com um relógio topo de gama XXL, a carregar num comando absurdamente enorme. Eu ainda hoje acho que aquele homem sofria gravemente de cegueira... com um comando gigante daqueles nunca acertava no raio do botão.

    Mas não era só o palhaço míope que dava um sorriso na cara das crianças. Tínhamos o palhaço anoréctico, Companhia, que sofria de um trauma por gel de cabelo com o qual faziaum bico e dois totós perfeitos, e muitos outros animais; O sapo xixi, a cadela pulga, o ursinho joão, entre outros... Mas ainda havia outros objectos com vida! O Microgaitas (Era apenas um microfone, e não nenhum homem que tinha uns genitais diminutos...), a caixinha de correio e outros do qual não me recordo...

    Era maravilhoso ver os concurso absolutamente aborrecidos, era um sentimento fascinante; uma mistura de tédio com absoluta diversão. Eu ria-me tanto quando miúdos mais velhos que eu falhavam questões fantasticamente fáceis. Era como um egoísmo saudável... Eu sei que não era agora parem de criticar... Embora só o programa em si já fosse uma maravilha eu atrevo-me a dizer que o que verdadeiramente queríamos era ver os desenhos animados que eram o ponto mais alto do nosso dia. Era-mos a verdadeira inocência em pessoa.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pummmm... Afundou-se....

    Todos nós já sonhamos ir para a Marinha, e tudo por o mesmo motivo... O grandioso jogo da Batalha Naval. Quem não se lembra dos "Toma que já te afundei o submarino!", ou "AH AH! Quase que me acertavas no meu porta aviões! Caraças que isto não era para se dizer!" e acabávamos por descobrir que estava a mentir... Quem disse que as crianças não conhecem estratégias mentais?

    Quantas pessoas não fizeram batota neste jogo dizendo que uma acertou na água mas afinal tinha sido num cargueiro? A inocência era fantástica na altura. Era, talvez, a maneira mais segura de nós podermos sentir como era comandar o mundo e podermos sentir superioridade em relação aos outros. Embora como perdesse sempre mentisse várias vezes.

    Mas muitos eram os jogos que existiam e existem, desde o quatro em linha ao magnífico monopólio. Mas fica para outro post.

Achei que demonstrava exactamente o modo como víamos o jogo.


    Usem este para jogarem quando estiverem aborrecidos!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Quem nunca se riu com ele que se acuse!

    Sempre adorei comédia. Tanto é que me tornei uma anedota viva (não te rias não é suposto ser engraçado! Não ouviste?! A mim não me mandas calar! Pronto já me calei...). Enfim, em criança o meu gosto quanto a tipos de comédias evoluiu imenso, só não sei se para melhor... Desde Batatoon até ao grandioso MR BEAN!
  
    E sim, é desta loucura em pessoa que decidi escrever, Rowan Atkinson. Talvez a pessoa mais cómica de todas não só pelo trabalho em Mr Bean como em todos os outros. Eu sempre admirei o facto de só o arzinho dele ser fantasticamente engraçado.

    Talvez as cenas mais marcantes de todas as intensivas sessões de Mr Bean seriam as que continham o famoso mini verde alface! Daquela vez em que pôs um sofá em cima do tejadilho e conduziu-o literalmente sentado nele. Ou de quando ficou fechado no parque de estacionamento e, como num filme de acção posiciona-se estrategicamente em linha recta à entrada e quando está a entrar o seu arqui-inimigo triciclo azul e prega a fundo e sai disparado pela entrada!

    Nunca me ri tanto! E é algo que uma pessoa nunca se cansa de ver.


Tentem fazer esta careta! Aposto o que quiserem como não conseguem!
  

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O vício do "Game Boy"

    O conflito de ideias era imenso. Ora fazia mal aos olhos, ou era excelente para a concentração da criança. Sempre vivi sob estes dizeres, mas a verdade é que eu não ligava nenhuma, importava-me sim o facto de tentar apanhar os 150 pokémons na Game Boy Color, uma das mais brilhantes máquinas de sempre.
  
    Foi a primeira consola portátil com jogos a cores, algo que revolucionou o mundo! Era início do séc. quando a revolução dos jogos chegou! Todos estávamos loucos por ela, eram horas a fio a jogar mário, pokémon e jogos da disney... Alguns estavam ligados por cabo outros simplesmente passavam horas vidrados no ecrã; que me recorde toda a gente tinha uma (salvo raras situações).

    A minha primeira GB era roxa transparente fenomenal! Dava para ver os "figadinhos" ao bicho! Eu achava aquilo o máximo! Até que um dia, enquanto jogava pokémon, se sucedeu algo impensável... Caí. E para me salvar a vida (ou pelo menos gosto de pensar que sim), a Gb aparou a queda e rachou-se...

    Pensei que o mundo acabara...

    Tivera pesadelos toda a noite...

    Toda a minha vida fora arruinada...

    Porquêêêê?!?!??!?!?!!!!....

    ....

    Mas tudo passou quando me compraram uma Cor Turquesa no dia a seguir e tudo voltou ao normal.

    A juventude é assim.


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Jogos sem limites

    Se havia maneira de alguém mentir ou pavonear-se sobre as suas aptidões mais íntimas eram de certeza com estes jogos. Lembro de quando joguei uma vez havia cada história digna de filmes para adultos, tanta história e tanta falsidade que alguns até acreditavam...

    Um dos jogos era o 31, onde um grupo de pessoas dava a mão e iam contando até 31 fazendo com que o número 31 tivesse de retirar uma peça de roupa! E acreditem que já o vi em pleno pátio numa escola, chegando ao ponto de haver rapazes só de boxers. Mas outros jogos como a garrafa, verdade e consequência, também faziam e fazem parte da nossa juventude.

    Embora fossem jogos de alguma intimidade muitos mentiam forte e feio, pena eu não ter percebido isso na altura, talvez resida aí a razão do facto de estar solteiro... Mas adiante.

    Todo este divertimento tinha, para a maioria, uma função. Descobrir os segredos mais escuros das pessoas! (ou apenas fazer com que apanhassem uma tamanha vergonha, coisa que dificilmente acontecia com aqueles que se ofereciam para tirar.).

    Mas a verdade seja dita... Isto tinha um piadão! Quem concorda?

    Ninguém?!...
  
    Pois...

 
A mística vista do ponto de vista dos pais.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A calça da moda!

    Alguém se lembra de umas certas calças que nos faziam parecer verdadeiras torres de igreja? Ora eu lembro me muito bem de ver muita gente de calças boca-de-sino. As calças roubadas à famosa moda hippie anos oitenta fazia-se notar na criançada dos anos 90.

    Se há coisa que me lembro bem era o quanto as raparigas gostavam destas peças de roupa que mais pareciam um par de tubos de aspirador. Nós rapazes ficávamos bem com qualquer tipo de calças e de qualquer material! Desde a vergonhosa "bombazine" castanha, às calças de ganga compradas em qualquer sítio. Mas lembro-me também do abundante uso de cores garridas e vivas feito pelas raparigas, tão garridas que eram capazes de ganhar luz própria no escuro, coisa que talvez não seja muito prático para quem jogava ao quarto escuro pois o número de apalpanços à descarada diminuiria drasticamente...

    E assim se vivia uma época em que se um semáforo falhasse bastava pegar numas quantas raparigas com calças fluorescentes e pendura-las num sítio visível a todo o trânsito (coisa facilmente alcançável  pois a cor reflectida facilmente trespassava materiais completamente opacos).

Esta foto foi sem dúvida um achado.
Reparem nas calças do entrevistador nos calções do jogador.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O Tazo

    Ouve-se muito os mais velhos dizerem " ai e tal berlindes é que são a cena!" mas quem, da nossa geração, nunca teve Tazos?? Desculpem informar-vos mas perderam o melhor entretenimento de todos os tempos para se praticar nos intervalos da escola primária.

    Quem nunca viu prática mais rudimentar do que atirar discos de todas as formas e materiais para se conseguir virar o tazo do adversário e ficar com ele. Claro que havia muitas variações desde construir uma torre com eles e quem virasse mais ganhava. Tudo o que de mais técnico se pode pensar.

    Mas vamos à verdadeira questão... Quem não teve tazos pode ser considerado homem na nossa era? Pode, mas não é a mesma coisa! (E aqui está uma forma de humor do mais tribal que existe... roubar a anúncios televisivos... onde já se viu???? Com certeza só no meu blog e numas quantas campanhas de certas redes de telemóveis...) A verdade é que os Tazos foram sem dúvida uma moda. Facto é facto. Comprava-se um chipicau ou bollycao ou lá o que fosse e ganhava-se um Tazo todo curtido.

    Isto era o básico dos básicos, mais tarde apareceram todo o tipo de artimanhas para guardar Tazos, desde o simples tubo, a um tubo complérrimo onde fora apenas acrescentado uma mola para fazer pressão... mas isto era só para os prós, pelo menos era o que achavam.

   E assim foi durante anos a treinar técnicas de mandar o Tazo e ao grande coleccionismo que aquilo era.